quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Custo RS prejudica contratações no Minha Casa Minha Vida

O vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção – CBIC -, José Carlos Martins, salientou que o Custo RS tem sido o maior obstáculo para que o Programa Minha Casa Minha Vida entre num ritmo favorável no Rio Grande do Sul e por esse motivo aparece entre os Estados com menor número de contratações com relação à meta estabelecida. Sugeriu que representantes do setor da construção civil e autoridades municipais e do Estado busquem avaliar o porquê da falta de interesse das construtoras nas contratações. A afirmação foi feita no dia 4 de julho em Porto Alegre durante evento de apresentação do programa para prefeitos e construtores realizado na sede do Sinduscon-RS. Segundo a diretora do Departamento de Produção Habitacional do Ministério das Cidades, Maria do Carmo Avesani, no Rio Grande do Sul foram contratadas desde o lançamento do MCMV (2009) até agora 184 mil unidades, representando um investimento de R$ 12 bilhões, sendo entregues até o momento mais de 116 mil unidades. No País, da meta total de 3,5 milhões de unidades (fase I e II do programa), já foram contratadas 2,6 milhões de unidades, num desembolso de R$ 170 bilhões. Até o momento foram entregues 1,0 milhão de unidades. Avesani chamou a atenção para a importância do engajamento das administrações municipais para a continuidade do MCMV com ênfase para a faixa de menor renda (até R$ 1.600,00 por família).
Tendo em vista a crescente escassez de terrenos em áreas próximas das cidades é imprescindível que as prefeituras identifiquem as necessidades de equipamentos e serviços urbanos para empreendimentos enquadrados no Programa. A dirigente do Ministério das Cidades afirmou que para empreendimentos com mais de 500 unidades habitacionais o Fundo de Arrendamento Residencial – FAR – poderá contratar equipamentos de educação, saúde, assistência social, segurança e outros, a critério da SNH/MCidades, limitando-se a 6% do valor da edificação e infraestrutura.
A reunião foi promovida numa parceria entre a Câmara Brasileira da Indústria da Construção – CBIC -, Ministério das Cidades e Banco do Brasil, juntamente com o Sinduscon-RS. O encontro teve por objetivo a integração de esforços entre o poder público municipal, agente financeiro (BB), Governo Federal e a indústria da construção. O vice-presidente do Sinduscon-RS, Rafael Tregansin, destacou que as construtoras, que até então produziam moradias para a classe média, vêm buscando se estruturar em termos técnicos e de recursos humanos para atender a demanda da população de baixa renda, que é o foco do Programa. “O Minha Casa Minha Vida está viabilizando a oportunidade de acesso a moradia própria a esta faixa populacional, que assim deixam de ocupar sub-habitações”, concluiu. 

Fonte: www.sinduscon-rs.com.br

terça-feira, 23 de julho de 2013

CASA CONSTRUÍDA COM ESCOMBROS.

O principal material de construção utilizado para construir a "Quinta da Baronesa" (nome dado à casa), foram os tijolos resgatados dos escombros da demolição de outra edificação.

Leia a matéria completa clicando aqui!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Por que investir em um bom projeto?

Vamos detalhar o custo de uma obra de 100,00m², com duas alternativas de projeto:

Obra 1
Terreno - R$ 70.000,00
Projeto feito por profissionais que cobram barato -  R$ 1.000,00
Construção - R$ 100.000,00
Custo final - R$ 171.000,00
Satisfação do cliente - ?
Valor de venda do imóvel - Se tiver sorte, consegue vender pelos mesmos R$ 171.000,00 gastos.

Obra 2
Terreno - R$ 70.000,00
Projeto feito por profissionais que cobram o valor justo -  R$ 4.000,00
Construção - R$ 100.000,00
Custo final - R$ 174.000,00
Satisfação do cliente - 100% satisfeitos
Valor de venda do imóvel - No mínimo R$ 250.000,00.

O simples investimento de R$ 3.000,00 em um projeto de qualidade, gerou um lucro de R$ 80.000,00!

Quando for comparar preços de projetos, pense nisso!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Passo a passo antes de construir.

1- Contrate um arquiteto;
2- Converse muito, até definir o projeto;
3- Aguarde os projetos ficarem prontos;
4- Solicite a aprovação junto à Prefeitura;
5- Aguarde a aprovação;
6- Comece a obra!


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Dois lados do MCMV

Ilustração: Samuel Casal
Os moradores do Residencial Bilbao, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, reclamam de problemas na construção desde que o condomínio foi entregue, em 2009, pela construtora Tenda. Ao conversar com os moradores do empreendimento, enquadrado no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), é notória a insatisfação com a obra. O encanador Jeomárcio Ferreira dos Reis enumera alguns problemas, presentes desde a entrega das chaves: 'alguns prédios têm infiltrações e rachaduras; os pisos de quase todos os apartamentos tiveram de ser nivelados; as vagas de garagem são estreitas e nem todos têm direito a elas, mesmo estando previstas no contrato de financiamento; quando chove, o hall de entrada de alguns blocos alaga; entre outros problemas'.
No final de 2012, a assistência técnica da construtora foi chamada para averiguar a denúncia de uma rachadura num muro do residencial. Com medo de desabamento, os próprios moradores interditaram o acesso ao local. Eles contam ainda que, após a vistoria do engenheiro da Tenda, a área foi liberada, pois não havia risco de desmoronamento, segundo avaliação do próprio engenheiro. No entanto, no início de janeiro deste ano, o muro de aproximadamente 7 m de altura, a cerca de 3 m do playground, desabou sobre um dos blocos do condomínio, destruindo janelas e paredes de apartamentos do térreo e do primeiro andar. Um dos apartamentos afetados é o da funcionária pública Cássia Campos, que está atualmente com o imóvel embargado pela Defesa Civil, pois há risco de deslizamento de terra. 

Fonte: revista Construção & Mercado.

sábado, 1 de junho de 2013

Atividades recentes

Projetos em andamento:

- Regularização e ampliação residencial;
- Retificação de lote urbano;
- Loteamento de 196 lotes;
- Ampliação residencial;
- PPCI de salão comunitário;
- Regularização residencial;
- Parcelamento de 9 lotes;
- Retificação de lote urbano;
- Salão de festas para igreja.

Projetos finalizados recentemente:

- Levantamento cadastral para usucapião;
- Desdobro de lote urbano;
- Regularização de pavilhão industrial;
- Mobiliário e interiores residencial.

Rua Gal. Osório, 1173 - Sala 5
Centro - Canguçu
Telefones: (53) 8133-9454 ou (53) 8133-9460

Desperdício de materiais e falta de qualificação encarecem obra em 30%

A falta de um trabalhador capacitado afeta diretamente o custo de obras, acarretando problemas como atrasos na entrega, gasto excessivo com materiais e muitas vezes o retrabalho por conta de projetos mal executados. Esta é uma realidade vivenciada pelo construtor doméstico e também por grandes empresários do ramo. Segundo a vice-presidente do Instituto da Construção, Rebeca Pinto, o Brasil enfrenta um problema cultural, já que historicamente as pessoas não priorizam a qualificação nestes setores. “Na maioria das situações o aprendizado ocorre na própria obra, o que multiplica condutas equivocadas e vícios comportamentais”, explica. Para ela, a carência de métodos e o conhecimento sobre matéria prima deveriam ser básicos para qualquer profissional que busque melhor performance e o desenvolvimento de um trabalho com qualidade.

Apesar de identificar o problema no canteiro de obra, muitas empresas contratam profissionais mesmo sabendo que não possuem qualificação necessária, pois existe uma grande carência de profissionais. “Temos parcerias com empresários que estão investindo na capacitação de sua força de trabalho e com isso economizando até 30% no custo final da obra.”

Para a especialista, além de tornar a obra mais eficiente e com maior qualidade, a qualificação profissional ajuda a minimizar o acúmulo de entulho, pois o desperdício de material é muito baixo. "Geralmente o desperdício e outros gastos acontecem pelos maus hábitos da própria mão de obra. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, a cada três casas construídas, o volume de entulho produzido seria o suficiente para construir mais um imóvel."

Formação de profissionais é escassa no mercado

Recente pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que somente 17,8% dos trabalhadores ocupados na construção civil frequentaram cursos de educação profissional. De 16 setores analisados na pesquisa, os com menor proporção de pessoas formadas são de agronegócio (7%), outros (13,54%) e construção civil (17,8%).

David explica que a solução para este problema são os cursos profissionalizantes que fazem com que os trabalhadores cheguem ao mercado aptos a executar seus trabalhos, conscientes e livre de vícios. "A contratação desses profissionais é imprescindível para que não haja desperdício de materiais, falhas na construção, retrabalho e atrasos na entrega das obras".

Com mensalidades que variam de R$ 99 a R$ 250, o Instituto da Construção atinge principalmente os trabalhadores das classes C, D e E, oferecendo cursos com grades modulares e flexíveis, com alternativas no período da noite e aos sábados. Ao finalizar cada curso, o aluno recebe um certificado. Entre os cursos oferecidos estão o de Instalador de Alvenaria Azulejista e Revestidor, Gesso Acartonado, Eletricista Instalador, Pintor de Obras, Decoração Residencial, Pereirão, Paisagismo, Mestre de Obras, Jardinagem e Instalador Hidráulico. Todos eles possuem como conteúdo comum as matérias Primeiros Socorros, Meio Ambiente, Segurança no Trabalho (Normas NR8 e NR10) e Organização Financeira. A rede pretende ainda lançar mais 30 cursos em 2013.


Do site: www.obra24horas.com.br

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Engenheiros e arquitetos da Caixa se posicionam sobre problemas do Minha Casa, Minha Vida


Nota de Esclarecimento

A Caixa Econômica Federal é uma empresa pública que se destaca no mercado como agente executor das políticas públicas. Dentre os muitos programas do Governo Federal o que mais vem se destacando é o Minha Casa Minha Vida, pela abrangência. São mais de 2 milhões e 500 mil unidades habitacionais contratadas, sendo que destas mais de 1 milhão e 300 mil já foram entregues, atendendo a famílias de várias faixas de renda em todo o país.
Para viabilizar este volume de contratações a Caixa conta com um vasto quadro profissional, formado por engenheiros e arquitetos qualificados, muitos deles especialistas em diversas áreas. Além da observação da ética e dos normativos internos, estes profissionais também atentam para as normas técnicas vigentes.
A responsabilidade deste quadro técnico é analisar a viabilidade financeira dos empreendimentos, verificando o enquadramento nos parâmetros dos respectivos programas, observando a coerência dos valores, em prol dos recursos públicos envolvidos, sem a assunção de responsabilidade pelos projetos e pela execução, uma vez que estas obrigações cabem legalmente aos respectivos responsáveis técnicos e às empresas construtoras.
O posterior acompanhamento periódico da execução das obras, destina-se à verificação da evolução física das mesmas, para efeito de liberação de recursos.
Esta atuação da Caixa e dos profissionais a ela ligados é reconhecida pelo mercado, pela população e pelos órgãos de controle como um fator essencial à correta aplicação dos recursos públicos.
Porém, como ocorre em qualquer atividade humana, a construção civil não é isenta de riscos e nem imune a erros e fatalidades. Além dos fatores externos, o fato de não ser um produto único e nem industrializado, envolvendo diversas fases de execução, possibilita o surgimento fortuito de falhas que, entretanto, na maioria das vezes, são identificadas e as próprias construtoras buscam, de imediato, sanar.
No recente caso do Rio de Janeiro, no qual dois prédios foram demolidos, mesmo sem o laudo conclusivo,ainda não emitido, os indícios levam a crer tratar-se de uma fatalidade para a qual contribuíram diversos fatores, inclusive externos, dentre eles o anormal volume de chuvas e as características do local.
As causas, com certeza, serão identificadas. Porém, cabe ressaltar que o caso é uma exceção. Mesmo somados os casos menos graves, passíveis de rápida solução, o montante representa parcela ínfima das unidades já entregues no Programa Minha Casa Minha Vida.
Lamentável em todos os sentidos, mas inerentes à atividade, a Caixa, concomitantemente com seus profissionais e parceiros, vem buscando a solução dos problemas e continuamente aprimorando os processos internos, constantemente avaliados.
Ciente da vitrine representada pelo programa Minha Casa Minha Vida, a Caixa, seus profissionais de engenharia e arquitetura e a entidade que os representa lamentam o corrido e reforçam o compromisso com a população no sentido de trabalhar dentro da boa técnica, em busca permanente da qualidade e da satisfação dos usuários.
ANEAC - Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa Econômica Federal

terça-feira, 16 de abril de 2013

Ex-servidores do Ministério das Cidades fraudam Minha Casa, Minha Vida

Mais um episódio de fraude do Programa MCMV. Lamentável.

Clique aqui e leia no site Amigos de Pelotas.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Governo zera IPI de painéis de madeira

O governo publicou no Diário Oficial da União redução temporária para zero nas alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de alguns produtos relacionados a painéis de madeira e de laminados para revestimento, segundo decreto publicado nesta segunda-feira (20/08).
A redução na tributação é válida até 30 de setembro e envolve produtos como painéis de fibra de madeira e laminados de politereftalato de etileno (PET) para revestimento.
"Ficam reduzidas a zero, até 30 de setembro de 2012, as alíquotas relativas aos produtos", afirma o decreto.
A publicação ocorre depois que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou no final de junho a prorrogação da vigência de redução do IPI sobre linha branca, móveis, luminárias, laminados e papel de parede, na tentativa de estimular a economia do país. Na ocasião o ministro, disse que havia intenção do governo em incluir na redução painéis de madeira, que teriam alíquota baixada de 15% para zero.

Fonte:www.uol.com.br